Áreas de Atuação

Os níveis de obesidade e sobrepeso atingiram níveis alarmantes no Brasil e no mundo. Atualmente, 56% da população brasileira apresenta sobrepeso e 20% está obesa.

Infelizmente, o problema não é apenas estético. A obesidade está relacionada ao surgimento e agravamento de diversas doenças, como diabetes, infarto, câncer (como o de endométrio), alteração de colesterol, problemas ortopédicos, depressão, piora da asma e outras. Dessa forma, as consequências englobam não só uma deterioração da qualidade de vida, como também aumento da mortalidade. A obesidade é uma das principais causas de morte evitáveis no mundo. 

A obesidade/sobrepeso, pode ocorrer de forma isolada ou em conjunto com outras alterações relacionadas à resistência insulínica. É denominada síndrome metabólica quando há associação de obesidade abdominal, glicemia elevada, dislipidemia e pressão alta. Esse conjunto de alterações estão muito interligadas e culminam no aumento do risco cardiovascular.

As dislipidemias podem ocorrer também de forma isolada, sem estar associada a sobrepeso ou obesidade, ocasionadas por genética, uso de mediações ou outros. Elas consistem na elevação de colesterol ruim (LDL) e/ou triglicerídeos ou na redução do colesterol bom (HDL). Devemos ficar atentos, pois contribuem com o desenvolvimento de placas de gordura nas artérias, as quais podem causar infarto e AVC.

As paratireóides são quatro pequenas glândulas localizadas normalmente atrás da glândula tireóide. Elas produzem o PTH, que é um hormônio fundamental ao metabolismo do cálcio.

O Hiperparatireoidismo (HP) é uma condição clínica na qual ocorre produção excessiva de paratormônio (PTH), podendo ser primário ou secundário. Na forma primária, o distúrbio é original das paratireoides, já na secundária essas glândulas estão normais, mas produzem mais PTH devido a outras doenças ou distúrbios.

O hiperparatireoidismo primário (HPTP) pode ocorrer em qualquer idade, porém, é mais frequente entre os 40 e 65 anos, com predominância no sexo feminino (3:1). Nele, há aumento do PTH e do nível de cálcio no sangue (hipercalcemia)

Os pacientes com HPTP podem apresentar sintomas vagos ou inespecíficos, tais como fraqueza muscular, cansaço, depressão, distúrbios da memória e desidratação, que são ocasionados pela hipercalcemia. No entanto, a maioria dos pacientes não tem sintomas.

Alguns órgãos também podem ser acometidos, sendo os principais os rins e os ossos. A hipercalcemia causada pelo HPTP pode ocasionar formação cálculos renais (pedra nos rins), redução da função renal, diminuição de massa óssea, disfunção cognitiva, maior risco de fratura, úlcera péptica e pancreatite.

O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais referentes ao metabolismo do cálcio. Após o diagnóstico, exames complementares também são necessários para avaliação de órgãos alvo e para ajudar no planejamento cirúrgico, quando indicado.

A tireoide é uma glândula que produz os hormônios T3 e T4, que tem papel fundamental no metabolismo corporal e atuam direta ou indiretamente em diversos órgãos. A produção excessiva desses se denomina “hipertireoidismo” e a produção insuficiente “hipotireoidismo”.

 O hipotireoidismo pode ocasionar cansaço excessivo, queda de cabelo, sonolência, pele seca, ganho de peso, aumento nos níveis de colesterol e até depressão.

 O hipertireoidismo pode causar sintomas como palpitações, arritmias, perda de peso, agitação, tremor e distúrbios oculares. Pode ter diversas causas, sendo a Doença de Graves a mais comum.

 Sintomas associados a alterações dos hormônios tireoidianos são comuns, porém muitas vezes não ocorrem da forma clássica descrita e podem ser até mesmo assintomáticos. O exame laboratorial é imprescindível para sua detecção.

 Os nódulos de tireoide, por sua vez, não são diagnosticados através de exames laboratoriais e sim por ultrassonografia, mas podem gerar alteração dos hormônios. São frequentes na população, acometendo cerca de 16 a 67% dessa. Sua avaliação e acompanhamento são importantes para diferenciar quadros benignos de malignos (câncer).

– Insuficiência adrenal

– Síndrome de Cushing

– Feocromocitoma

– Hiperplasia Adrenal Congênita

– Tumor das adrenais

– Hiperaldosteronismo primário

 As suprarrenais ou adrenais são pequenas glândulas, localizadas acima de cada rim e têm como função a produção de diversos hormônios. O córtex da suprarrenal é responsável por sintetizar aldosterona, cortisol e hormônios sexuais como a androstenediona, que pode ser convertido em testosterona no testículo ou ovário. Já a medula produz noradrenalina e adrenalina, denominadas catecolaminas.

 A aldosterona produzida pelo córtex controla a retenção ou excreção de sódio e potássio. Enquanto o cortisol, outro hormônio produzido pelo córtex, atua principalmente no metabolismo dos açúcares e lipídios, além de influenciar o sistema imunológico, o colágeno da pele e o funcionamento do cérebro.

 Entre as doenças associadas estão a Insuficiência Adrenal, o Hiperaldosteronismo primário, a Síndrome de Cushing, o Feocromocitoma eTumores (benignos ou malignos), que podem ou não produzir excesso de hormônios. 

 A Doença de Addison, também conhecida como insuficiência adrenal é uma rara doença endocrinológica. Ela progride lentamente e os sintomas podem ser discretos ou ausentes até que ocorra uma situação de estresse. Os sintomas mais comuns são: fadiga crônica, com piora progressiva; fraqueza muscular; perda de apetite; perda de peso; náusea e vômitos; diarreia; queda de pressão, que piora ao se levantar; áreas de pele escurecida; irritabilidade e hipoglicemia. Além disso, ela pode ser fatal se não tratada.

 No Hiperaldosteronismo primário, ocorre excesso de produção de um mineralocorticoide pelas adrenais, a aldosterona, com consequente redução da renina. A manifestação mais comum é a pressão alta, que pode ser de difícil controle, associada ou não a fraqueza muscular e queda dos níveis de potássio. O hiperaldosteronismo corresponde a 5 a 10% da população com pressão alta, porém apesar de não tão rara ainda é subdiagnosticada.

 A Síndrome de Cushing é uma doença endócrina, causada por níveis elevados de cortisol no sangue. Os principais sintomas são o aumento de peso, com a gordura se depositando no tronco e no pescoço. Ocorre, também, afilamento dos braços e das pernas com diminuição da musculatura e, consequentemente, fraqueza muscular, que se manifesta principalmente quando o paciente caminha ou sobe escadas. A pele vai se tornando fina e frágil, fazendo com que surjam hematomas sem o paciente notar que bateu ou contundiu o local. Sintomas gerais como fraqueza, cansaço fácil, nervosismo, insônia e labilidade emocional também podem ocorrer.

  Os Feocromocitomas são tumores, geralmente benignos, formados por células produtoras de catecolaminas. Costumam se originar da medula da suprarrenal, mas podem se localizar nos gânglios ao lado da coluna vertebral. O quadro clínico mais típico são as chamadas crises adrenérgicas: episódios de palpitação (aceleração do coração), elevações de pressão arterial, dor de cabeça e sudorese.

A osteoporose é uma doença crônica, que cursa com redução da quantidade e qualidade do osso, o que ocasiona maior fragilidade óssea e aumenta substancialmente o risco de fraturas.

É uma doença muito prevalente, porém silenciosa. Não causa dor ou outros sintomas até ocorrer uma consequência mais grave: a fratura. Já as complicações dessa incluem dor, deformidade, incapacidade, perda de estatura.

Os locais mais comuns atingidos pela osteoporose são a coluna (vértebras), o bacia (fêmur), o punho (rádio) e braço (úmero). Dessas, a fratura mais perigosa é a do colo do fêmur. Um quarto dos pacientes que a apresentam morrem dentro de seis meses e os que sobrevivem evoluem com uma redução importante da qualidade de vida e independência.

O diagnóstico precoce da osteoporose é feito através do exame de Densitometria Óssea, pela avaliação da densidade óssea.

Possuem maior risco para desenvolver osteoporose as mulheres, pessoas que tiveram menopausa precoce e não fizeram reposição hormonal, fumantes, os que possuem história de fraturas na família, portadores de doenças graves, usuários de corticoide e aquelas que já tiveram fraturas na idade adulta.

A queda dos níveis de testosterona pode ocorrer em alguns homens, ocasionando sintomas como disfunção erétil, infertilidade, redução do desejo sexual, diminuição de massa e força muscular, ginecomastia (aumento de mamas), cansaço, fadiga. 

A presença de sintomas, acompanhada da redução da testosterona, caracteriza o hipogonadismo masculino, cujas causas são diversas e devem ser investigadas. Pode ser secundário a medicações, obesidade, falência hepática, uso de anabolizantes ou do próprio envelhecimento.

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) acomete cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, porém sua causa não é bem esclarecida e cerca de 1/3 das acometidas demora mais de 2 anos para ser diagnosticada.

A SOP é baseada na tríade: aumento de hormônios masculinos (hiperandrogenismo clínico ou laboratorial), ciclo menstrual irregular (ou ausente) e ovário policístico ao ultrassom. A presença de 2 dessas permite o diagnóstico da síndrome. Perceba que os policistos ovarianos podem não estar presentes.

As manifestações clínicas englobam acne, excesso de pelos grossos, queda de cabelo acentuada, pele oleosa, menstruação irregular ou ausente. A interferência no ciclo menstrual pode ser grande, sendo a síndrome uma importante causa de infertilidade.

As pacientes portadoras de SOP apresentam ainda maior propensão de desenvolver distúrbios metabólicos, como obesidade, diabetes, hipertensão, aumento de colesterol. Além disso, está associada ao aumento de determinados tipos de câncer.

A hipoglicemia é o “açúcar baixo no sangue”. Ela pode ser uma complicação do tratamento do diabetes ou um distúrbio isolado.

Os sintomas associados envolvem tremor, palpitação, nervosismo, suores, fome, formigamento, sonolência, cansaço, confusão mental, tontura, convulsão e até coma. No entanto, pode ser assintomática.

A hipoglicemia do paciente não diabético é confirmada na presença da tríade de whipple, caracterizada por glicemia capilar <55mg/dL, sintomas de hipoglicemia e melhora após administração de glicose via oral ou venosa. A investigação nesses casos é fundamental, pois pode ter diversas causas, como tumor produtor de insulina, dumping pós bariátrica, alcoolismo, falência hepática, renal e outros.

Já a hipoglicemia do paciente diabético ocorre em geral como consequência do tratamento, o qual deve ser ajustado para controle.

– Prolactinoma

– Doença de Cushing

– Tumores hipofisários

– Acromegalia

– Deficiência de GH

– Diabetes insípidus

– Hipotireoidismo central

 A hipófise é uma glândula localizada no cérebro, que secreta alguns hormônios que controlam o bom funcionamento da tireoide, dos ovários, testículos, glândulas suprarrenais e hormônios de crescimento. Os hormônios produzidos são: ACTH, TSH, LH, FSH, prolactina, GH.

Algumas doenças da hipófise podem ocasionar tanto a produção em excesso desses hormônios, quanto uma produção deficiente. Sendo que a causa mais comum dessas alterações o surgimento de tumores na região, que em sua maioria são benignos.

 Entre as doenças relacionadas estão o prolactinoma, doença de cushing, acromegalia, tumores hipofisários não produtores de hormônios, alterações puberais, atraso no crescimento.

 Para diagnóstico, são necessários testes hormonais e ressonância magnética da hipófise. Outros exames complementares também devem ser solicitados em determinados casos.

O diabetes e a hipoglicemia são distúrbios relacionados ao açúcar no sangue. Existem diversos tipos de diabetes, que devem ser tratados também de maneira diferente, mas um ponto em comum é que todos requerem atenção. Não é à toa que o diabetes é a principal causa de doença renal dialítica, cegueira e amputação de membros no mundo.

O diabetes tipo 1 (DM1) é uma doença crônica, que aparece geralmente na infância ou adolescência, mas também pode ser diagnosticado em adultos. Ele acomete 0,4% da população geral e constitui 5-10% dos diabéticos.

Nessa variedade de diabetes, o próprio sistema imunológico ataca o pâncreas, fazendo com que esse não consiga mais produzir insulina. Como resultado, o açúcar no sangue sobe e não é absorvido pelas células, sendo fatal se não tratado!

A glicemia não controlada cronicamente pode ocasionar consequências importantes como falência renal, cegueira, dores e perda da sensibilidade principalmente nos pés, maior risco de lesão e amputação de membros, entre outros.

O DM1 requer mais cuidado do que os outros tipos de diabetes, pois tem maior chance de evoluir com uma complicação grave: a cetoacidose, que pode levar à morte.

O diabetes e a hipoglicemia são distúrbios relacionados ao açúcar no sangue. Existem diversos tipos de diabetes, que devem ser tratados também de maneira diferente, mas um ponto em comum é que todos requerem atenção. Não é à toa que o diabetes é a principal causa de doença renal dialítica, cegueira e amputação de membros no mundo.

O diabetes tipo 2 (DM2) decorre da produção insuficiente de insulina ou da incapacidade do organismo de utilizar a insulina produzida. Se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar.

Nessa variedade, há grande influência genética, ou seja, pessoas com familiares portadores da doença tem mais chance de desenvolvê-la. Além disso, apresenta um espectro muito variável, com indivíduos que precisam de um tratamento mais agressivo com insulina e outros que só precisam de medicação via oral.

O diagnóstico é simples, feito através de exames de sangue, no qual avaliamos a glicemia. Já o seguimento requer avaliação e investigação de diversas complicações.

É uma doença que tem grande relação com a síndrome metabólica (pressão alta, alteração de colesterol, sobrepeso/obesidade) e seu número de casos vem aumentando nas últimas décadas, em decorrência do aumento do sedentarismo e piora dos hábitos alimentares.

Vale ressaltar que glicemia elevada em geral não causa sintomas, mas a longo prazo pode levar a perda visual, falência dos rins, infarto, AVC, entre outras.

Os níveis de obesidade e sobrepeso atingiram níveis alarmantes no Brasil e no mundo. Atualmente, 56% da população brasileira apresenta sobrepeso e 20% está obesa.

Infelizmente, o problema não é apenas estético. A obesidade está relacionada ao surgimento e agravamento de diversas doenças, como diabetes, infarto, câncer (como o de endométrio), alteração de colesterol, problemas ortopédicos, depressão, piora da asma e outras. Dessa forma, as consequências englobam não só uma deterioração da qualidade de vida, como também aumento da mortalidade. A obesidade é uma das principais causas de morte evitáveis no mundo. 

A obesidade/sobrepeso, pode ocorrer de forma isolada ou em conjunto com outras alterações relacionadas à resistência insulínica. É denominada síndrome metabólica quando há associação de obesidade abdominal, glicemia elevada, dislipidemia e pressão alta. Esse conjunto de alterações estão muito interligadas e culminam no aumento do risco cardiovascular.

As dislipidemias podem ocorrer também de forma isolada, sem estar associada a sobrepeso ou obesidade, ocasionadas por genética, uso de mediações ou outros. Elas consistem na elevação de colesterol ruim (LDL) e/ou triglicerídeos ou na redução do colesterol bom (HDL). Devemos ficar atentos, pois contribuem com o desenvolvimento de placas de gordura nas artérias, as quais podem causar infarto e AVC.

As paratireóides são quatro pequenas glândulas localizadas normalmente atrás da glândula tireóide. Elas produzem o PTH, que é um hormônio fundamental ao metabolismo do cálcio.

O Hiperparatireoidismo (HP) é uma condição clínica na qual ocorre produção excessiva de paratormônio (PTH), podendo ser primário ou secundário. Na forma primária, o distúrbio é original das paratireoides, já na secundária essas glândulas estão normais, mas produzem mais PTH devido a outras doenças ou distúrbios.

O hiperparatireoidismo primário (HPTP) pode ocorrer em qualquer idade, porém, é mais frequente entre os 40 e 65 anos, com predominância no sexo feminino (3:1). Nele, há aumento do PTH e do nível de cálcio no sangue (hipercalcemia)

Os pacientes com HPTP podem apresentar sintomas vagos ou inespecíficos, tais como fraqueza muscular, cansaço, depressão, distúrbios da memória e desidratação, que são ocasionados pela hipercalcemia. No entanto, a maioria dos pacientes não tem sintomas.

Alguns órgãos também podem ser acometidos, sendo os principais os rins e os ossos. A hipercalcemia causada pelo HPTP pode ocasionar formação cálculos renais (pedra nos rins), redução da função renal, diminuição de massa óssea, disfunção cognitiva, maior risco de fratura, úlcera péptica e pancreatite.

O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais referentes ao metabolismo do cálcio. Após o diagnóstico, exames complementares também são necessários para avaliação de órgãos alvo e para ajudar no planejamento cirúrgico, quando indicado.

A tireoide é uma glândula que produz os hormônios T3 e T4, que tem papel fundamental no metabolismo corporal e atuam direta ou indiretamente em diversos órgãos. A produção excessiva desses se denomina “hipertireoidismo” e a produção insuficiente “hipotireoidismo”.

 O hipotireoidismo pode ocasionar cansaço excessivo, queda de cabelo, sonolência, pele seca, ganho de peso, aumento nos níveis de colesterol e até depressão.

 O hipertireoidismo pode causar sintomas como palpitações, arritmias, perda de peso, agitação, tremor e distúrbios oculares. Pode ter diversas causas, sendo a Doença de Graves a mais comum.

 Sintomas associados a alterações dos hormônios tireoidianos são comuns, porém muitas vezes não ocorrem da forma clássica descrita e podem ser até mesmo assintomáticos. O exame laboratorial é imprescindível para sua detecção.

 Os nódulos de tireoide, por sua vez, não são diagnosticados através de exames laboratoriais e sim por ultrassonografia, mas podem gerar alteração dos hormônios. São frequentes na população, acometendo cerca de 16 a 67% dessa. Sua avaliação e acompanhamento são importantes para diferenciar quadros benignos de malignos (câncer).

– Insuficiência adrenal

– Síndrome de Cushing

– Feocromocitoma

– Hiperplasia Adrenal Congênita

– Tumor das adrenais

– Hiperaldosteronismo primário

 As suprarrenais ou adrenais são pequenas glândulas, localizadas acima de cada rim e têm como função a produção de diversos hormônios. O córtex da suprarrenal é responsável por sintetizar aldosterona, cortisol e hormônios sexuais como a androstenediona, que pode ser convertido em testosterona no testículo ou ovário. Já a medula produz noradrenalina e adrenalina, denominadas catecolaminas.

 A aldosterona produzida pelo córtex controla a retenção ou excreção de sódio e potássio. Enquanto o cortisol, outro hormônio produzido pelo córtex, atua principalmente no metabolismo dos açúcares e lipídios, além de influenciar o sistema imunológico, o colágeno da pele e o funcionamento do cérebro.

 Entre as doenças associadas estão a Insuficiência Adrenal, o Hiperaldosteronismo primário, a Síndrome de Cushing, o Feocromocitoma eTumores (benignos ou malignos), que podem ou não produzir excesso de hormônios. 

 A Doença de Addison, também conhecida como insuficiência adrenal é uma rara doença endocrinológica. Ela progride lentamente e os sintomas podem ser discretos ou ausentes até que ocorra uma situação de estresse. Os sintomas mais comuns são: fadiga crônica, com piora progressiva; fraqueza muscular; perda de apetite; perda de peso; náusea e vômitos; diarreia; queda de pressão, que piora ao se levantar; áreas de pele escurecida; irritabilidade e hipoglicemia. Além disso, ela pode ser fatal se não tratada.

 No Hiperaldosteronismo primário, ocorre excesso de produção de um mineralocorticoide pelas adrenais, a aldosterona, com consequente redução da renina. A manifestação mais comum é a pressão alta, que pode ser de difícil controle, associada ou não a fraqueza muscular e queda dos níveis de potássio. O hiperaldosteronismo corresponde a 5 a 10% da população com pressão alta, porém apesar de não tão rara ainda é subdiagnosticada.

 A Síndrome de Cushing é uma doença endócrina, causada por níveis elevados de cortisol no sangue. Os principais sintomas são o aumento de peso, com a gordura se depositando no tronco e no pescoço. Ocorre, também, afilamento dos braços e das pernas com diminuição da musculatura e, consequentemente, fraqueza muscular, que se manifesta principalmente quando o paciente caminha ou sobe escadas. A pele vai se tornando fina e frágil, fazendo com que surjam hematomas sem o paciente notar que bateu ou contundiu o local. Sintomas gerais como fraqueza, cansaço fácil, nervosismo, insônia e labilidade emocional também podem ocorrer.

  Os Feocromocitomas são tumores, geralmente benignos, formados por células produtoras de catecolaminas. Costumam se originar da medula da suprarrenal, mas podem se localizar nos gânglios ao lado da coluna vertebral. O quadro clínico mais típico são as chamadas crises adrenérgicas: episódios de palpitação (aceleração do coração), elevações de pressão arterial, dor de cabeça e sudorese.

A osteoporose é uma doença crônica, que cursa com redução da quantidade e qualidade do osso, o que ocasiona maior fragilidade óssea e aumenta substancialmente o risco de fraturas.

É uma doença muito prevalente, porém silenciosa. Não causa dor ou outros sintomas até ocorrer uma consequência mais grave: a fratura. Já as complicações dessa incluem dor, deformidade, incapacidade, perda de estatura.

Os locais mais comuns atingidos pela osteoporose são a coluna (vértebras), o bacia (fêmur), o punho (rádio) e braço (úmero). Dessas, a fratura mais perigosa é a do colo do fêmur. Um quarto dos pacientes que a apresentam morrem dentro de seis meses e os que sobrevivem evoluem com uma redução importante da qualidade de vida e independência.

O diagnóstico precoce da osteoporose é feito através do exame de Densitometria Óssea, pela avaliação da densidade óssea.

Possuem maior risco para desenvolver osteoporose as mulheres, pessoas que tiveram menopausa precoce e não fizeram reposição hormonal, fumantes, os que possuem história de fraturas na família, portadores de doenças graves, usuários de corticoide e aquelas que já tiveram fraturas na idade adulta.

A queda dos níveis de testosterona pode ocorrer em alguns homens, ocasionando sintomas como disfunção erétil, infertilidade, redução do desejo sexual, diminuição de massa e força muscular, ginecomastia (aumento de mamas), cansaço, fadiga. 

A presença de sintomas, acompanhada da redução da testosterona, caracteriza o hipogonadismo masculino, cujas causas são diversas e devem ser investigadas. Pode ser secundário a medicações, obesidade, falência hepática, uso de anabolizantes ou do próprio envelhecimento.

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) acomete cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva, porém sua causa não é bem esclarecida e cerca de 1/3 das acometidas demora mais de 2 anos para ser diagnosticada.

A SOP é baseada na tríade: aumento de hormônios masculinos (hiperandrogenismo clínico ou laboratorial), ciclo menstrual irregular (ou ausente) e ovário policístico ao ultrassom. A presença de 2 dessas permite o diagnóstico da síndrome. Perceba que os policistos ovarianos podem não estar presentes.

As manifestações clínicas englobam acne, excesso de pelos grossos, queda de cabelo acentuada, pele oleosa, menstruação irregular ou ausente. A interferência no ciclo menstrual pode ser grande, sendo a síndrome uma importante causa de infertilidade.

As pacientes portadoras de SOP apresentam ainda maior propensão de desenvolver distúrbios metabólicos, como obesidade, diabetes, hipertensão, aumento de colesterol. Além disso, está associada ao aumento de determinados tipos de câncer.

A hipoglicemia é o “açúcar baixo no sangue”. Ela pode ser uma complicação do tratamento do diabetes ou um distúrbio isolado.

Os sintomas associados envolvem tremor, palpitação, nervosismo, suores, fome, formigamento, sonolência, cansaço, confusão mental, tontura, convulsão e até coma. No entanto, pode ser assintomática.

A hipoglicemia do paciente não diabético é confirmada na presença da tríade de whipple, caracterizada por glicemia capilar <55mg/dL, sintomas de hipoglicemia e melhora após administração de glicose via oral ou venosa. A investigação nesses casos é fundamental, pois pode ter diversas causas, como tumor produtor de insulina, dumping pós bariátrica, alcoolismo, falência hepática, renal e outros.

Já a hipoglicemia do paciente diabético ocorre em geral como consequência do tratamento, o qual deve ser ajustado para controle.

– Prolactinoma

– Doença de Cushing

– Tumores hipofisários

– Acromegalia

– Deficiência de GH

– Diabetes insípidus

– Hipotireoidismo central

 A hipófise é uma glândula localizada no cérebro, que secreta alguns hormônios que controlam o bom funcionamento da tireoide, dos ovários, testículos, glândulas suprarrenais e hormônios de crescimento. Os hormônios produzidos são: ACTH, TSH, LH, FSH, prolactina, GH.

Algumas doenças da hipófise podem ocasionar tanto a produção em excesso desses hormônios, quanto uma produção deficiente. Sendo que a causa mais comum dessas alterações o surgimento de tumores na região, que em sua maioria são benignos.

 Entre as doenças relacionadas estão o prolactinoma, doença de cushing, acromegalia, tumores hipofisários não produtores de hormônios, alterações puberais, atraso no crescimento.

 Para diagnóstico, são necessários testes hormonais e ressonância magnética da hipófise. Outros exames complementares também devem ser solicitados em determinados casos.

O diabetes e a hipoglicemia são distúrbios relacionados ao açúcar no sangue. Existem diversos tipos de diabetes, que devem ser tratados também de maneira diferente, mas um ponto em comum é que todos requerem atenção. Não é à toa que o diabetes é a principal causa de doença renal dialítica, cegueira e amputação de membros no mundo.

O diabetes tipo 1 (DM1) é uma doença crônica, que aparece geralmente na infância ou adolescência, mas também pode ser diagnosticado em adultos. Ele acomete 0,4% da população geral e constitui 5-10% dos diabéticos.

Nessa variedade de diabetes, o próprio sistema imunológico ataca o pâncreas, fazendo com que esse não consiga mais produzir insulina. Como resultado, o açúcar no sangue sobe e não é absorvido pelas células, sendo fatal se não tratado!

A glicemia não controlada cronicamente pode ocasionar consequências importantes como falência renal, cegueira, dores e perda da sensibilidade principalmente nos pés, maior risco de lesão e amputação de membros, entre outros.

O DM1 requer mais cuidado do que os outros tipos de diabetes, pois tem maior chance de evoluir com uma complicação grave: a cetoacidose, que pode levar à morte.

O diabetes e a hipoglicemia são distúrbios relacionados ao açúcar no sangue. Existem diversos tipos de diabetes, que devem ser tratados também de maneira diferente, mas um ponto em comum é que todos requerem atenção. Não é à toa que o diabetes é a principal causa de doença renal dialítica, cegueira e amputação de membros no mundo.

O diabetes tipo 2 (DM2) decorre da produção insuficiente de insulina ou da incapacidade do organismo de utilizar a insulina produzida. Se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar.

Nessa variedade, há grande influência genética, ou seja, pessoas com familiares portadores da doença tem mais chance de desenvolvê-la. Além disso, apresenta um espectro muito variável, com indivíduos que precisam de um tratamento mais agressivo com insulina e outros que só precisam de medicação via oral.

O diagnóstico é simples, feito através de exames de sangue, no qual avaliamos a glicemia. Já o seguimento requer avaliação e investigação de diversas complicações.

É uma doença que tem grande relação com a síndrome metabólica (pressão alta, alteração de colesterol, sobrepeso/obesidade) e seu número de casos vem aumentando nas últimas décadas, em decorrência do aumento do sedentarismo e piora dos hábitos alimentares.

Vale ressaltar que glicemia elevada em geral não causa sintomas, mas a longo prazo pode levar a perda visual, falência dos rins, infarto, AVC, entre outras.

Gostaria de mostrar a você a TERAPIA DO PESO!

Após acompanhar diversos pacientes na busca por emagrecimento, posso dizer: não é fácil perder peso. Precisamos entender o contexto de vida de cada pessoa, investigar os motivos, avaliar a rotina e até as emoções relacionadas a comida, trabalhar tudo que está disfuncional.

Baseado nisso, surgiu o programa TERAPIA DO PESO, que busca abordar todos os principais pontos relacionados ao emagrecimento de maneira estruturada, mais próxima e individualizada, com objetivo de proporcionar mais engajamento, aprendizado e sucesso nesse processo. Tudo isso para que você não só reduza o peso, mas também aprenda a manter.

O programa Terapia do Peso Intensive Care propõe um acompanhamento a cada 2 semanas, por 12 semanas, que objetiva uma abordagem mais intensiva da mudança de hábitos para que você alcance o emagrecimento saudável. É uma honra cuidar do seu emagrecimento e da sua saúde! Vamos juntos nessa jornada.

Dra. Aline Bortolon

Nesse programa intensivo você terá:

Suporte intensivo por 12 semanas nas áreas de Endocrinologia e Metabologia, Medicina do Estilo de Vida.

7 encontros (presenciais ou online) com a dra. Aline, com consultas a cada 2 semanas.

Monitoramento via Whatsapp exclusivo com a dra. Aline para ajustes necessários.

7 Exames de bioimpedância (Inbody 270) para avaliação de composição corporal.

Planejamento do seu emagrecimento com metas personalizadas.

Um dossiê personalizado contendo materiais exclusivos feitos para você, de acordo com necessidades e preferências, análise e adequação dos pilares da saúde.

Readequação alimentar.

Ferramentas para ajustes comportamentais e tarefas para a mudança transformadora de hábitos.

E-book de receitas saudáveis.

Suporte por WhatsApp entre as visitas.

Etapas da Terapia

AVALIAÇÃO INICIAL

Na primeira consulta, eu e você vamos conversar por até 1h30 sobre TUDO que já aconteceu na sua vida. Precisarei saber todo o seu histórico médico e trajeto de ganho de peso, tratamentos atuais e anteriores, sua rotina, seus hábitos e todas as suas queixas, necessidades e expectativas. Nesse momento eu vou entender sobre VOCÊ para te ajudar com precisão.

Vamos fazer o exame médico completo, medidas antropométricas e avaliação da sua composição corporal pelo exame de bioimpedância InBody 270. Se sua consulta for por telemedicina, encontraremos outras formas de suprir essa carência.

Depois de entender suas necessidades e avaliar seus dados físicos, será a hora de saber como está seu corpo internamente. Vou solicitar e avaliar todos os exames complementares necessários para fecharmos a avaliação inicial.

Agora que conheço você por completo, já podemos colocar a mão na massa. De acordo com sua história, preferências e exames, vamos adequar sua alimentação, adequar os pilares da saúde e te indicar, quando necessário, suplementos vitamínicos e medicações.

Juntos, vamos fazer o seu planejamento! Vamos estabelecer metas de curto e longo prazo específicas para você, observando seus objetivos e prioridades.

As consultas serão a cada 14 dias, com monitoramento via whatsapp entre elas. O acompanhamento próximo permite ajustes mais finos no tratamento, alinhamento das ações às metas, possibilita maior aprendizado e aumenta sua motivação e engajamento.

Entre uma consulta e outra, estarei sempre disponível através do meu WhatsApp. Tudo isso para fazermos deste acompanhamento uma verdadeira PARCERIA DE SUCESSO.

Olá, seja muito bem vindo (a)!

Meu nome é Aline, sou médica endocrinologista e metabologista e cuido de pessoas há mais de 10 anos.

Atuo hoje em Vila Velha- ES, principalmente nas áreas de emagrecimento, diabetes e alterações da tireoide, mas minha grande missão como médica é proporcionar saúde, qualidade de vida e bem-estar aos meus pacientes.

 A ideia desse espaço é para proporcionar maior proximidade e facilitar o acesso a informações sobre endocrinologia e metabologia. Aqui você encontra um pouco sobre o meu trabalho, minhas principais áreas de atuação, além de temas atuais e relevantes da especialidade.

 Fique à vontade. Entre em contato caso tenha alguma dúvida ou queira agendar uma consulta.

Minha formação:

Membro Titulado da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM

Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – SBEM

Residência Médica em Endocrinologia e Metabologia pela USP – Universidade de São Paulo

Residência Médica em Clínica Médica pela UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo

Graduação em Medicina pela EMESCAM – Santa Casa de Misericórdia de Vitória-ES

CRM 12.040
RQE 11.288
RQE 11.287

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